BOXER
Origem:
Estima-se que no mínimo cinco raças contribuíram na origem do boxer: o bulldog inglês, baerenbeisser (mordedor de ursos), o bullenbeisser (mordedor de touros), o dantziger (cão de origem polonesa) e o brabanter (de origem belga).
Seu verdadeiro nome: boxer bullenbeisser alemão
Características físicas:
O cão boxer possui porte médio, compacto, de figura quadrada, com ossatura robusta e pelos curtos. A musculatura é seca (pouca gordura), bem desenvolvida e definida.
A cabeça é a parte do Boxer que lhe confere o aspecto característico. O focinho, o mais largo e poderoso possível. Visto de qualquer ângulo, o focinho guarda uma proporção correta com o crânio, isto é, não pode parecer muito pequeno.
A pele, normalmente, não apresenta rugas. Entretanto, com o movimento natural das orelhas, conforme cada posição, pode haver formação de rugas. Com origem na face dorsal da raiz do focinho, rugas naturais, levemente marcadas, descem simetricamente pelas faces laterais.
O stop é nitidamente marcado, formado pelo frontal e a cana nasal. A cana nasal não deve ser encurtada, como no buldogue, nem caída para a frente. O comprimento da cana nasal é igual a metade do comprimento do crânio.
Em sua pelagem vemos pelos curtos, grossos e brilhantes. Pode ter a cor dourada (fulvo) ou ser tigrado. O dourado se apresenta em diversas tonalidades, indo do vermelho escuro ao amarelo. Algumas manchas brancas podem ser aceitas sem ser considerada como falta no padrão da raça.
Os machos podem passar dos 30 quilos de peso com altura da cernelha de 57 a 63 cm. As fêmeas adultas pesam cerca de 25 quilos com cernelha de 53 a 59 cm.
Corte de orelhas e cauda: não façam!!!
O corte estético das orelhas continua popular, principalmente em países como os Estados Unidos. O corte da cauda é feito nos primeiros dias de vida do filhote e é simples, devendo ocorrer na terceira ou quarta vértebra caudal.
O corte de orelhas foi proibido no Brasil em 2008, e o de cauda considerado procedimento cirúrgico não recomendável pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Felizmente, a tendência é que as amputações, em todas as raças, sejam uma prática abandonada. Esse absurdo irá acabar!
Predisposições genéticas:
Os cachorros da raça boxer estão entre os mais suscetíveis a tumores. A incidência de neoplasias nesses cães é mais alta. Também estão geneticamente sujeitos a cardiopatias e displasia coxo-femural.
Ao se adquirir um cão de criadores que forneçam certificados de saúde, aumenta-se muito as chances de ter um animal saudável e de vida longa.