TUDO SOBRE GATO SIAMÊS https://www.imagemfolheados.com.br/?a=22371
A raça de gato siamês, acredita-se, é originária do Sudoeste Asiático, mais especificamente, na região onde fica a atual Tailândia. Durante esse tempo, os gatos siameses eram tidos como gatos da realeza e, por isso, viviam em templos sagrados.
No século XIX, alguns espécimes de gatos siameses foram levados para a Inglaterra e, de lá, seguiram para outras partes do mundo. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa raça.
O corpo dos gatos siameses é esguio e sua cabeça tem um formato triangular peculiar dessa raça. A pelagem que o recobre é curta e fina, como, também, brilhante.
Existem poucas variações de cores da pelagem dos siameses: existe o siamês branco, branco acinzentado e creme. A coloração das extremidades desses gatos também varia: vai do castanho escuro ao lilás acinzentado, passando pela cor de chocolate e azul acinzentado.
O comportamento do gato siamês mescla a elegância de seu porte com um portar-se que, às vezes, se assemelha ao de um cachorro. Gosta muito de ser acariciado e mia de um modo parecido ao de um bebê recém-nascido.
A fêmea siamesa é uma das que entra mais cedo na puberdade, aos cinco meses de idade. Quando está no cio, a fêmea comporta-se de uma maneira diferente da habitual: mia muito, rola pelo chão e arranha as coisas à sua frente. As ninhadas do gato siamês costumam ser numerosas e o filhote, que nasce branco, vai mudando a cor da pelagem.
Essa raça precisa de muitos cuidados
Saiba por que esse gato tão tradicional entre britânicos e norte-americanos é tão incomum entre nós brasileiros
Ele é a raça felina de pêlo curto de maior sucesso nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. Estamos falando do Siamês oficial, aquele de corpo bem longilíneo, orelhas grandes e cabeça triangular, e não do tipo mais encorpado, de orelhas pequenas e cabeça redonda, tão comumente visto por nós .
No mais tradicional clube britânico de gatos, o Governing Council of the Cat Fancy (GCCF), o Siamês oficial é não só o gato de pelagem curta com maior número de nascimentos registrados ao ano - são pelo menos quatro mil exemplares - como também o segundo entre todas as raças. Apenas o Persa fica à sua frente.
"O Siamês conquistou um espaço notável na Grã-Bretanha", diz a criadora inglesa Marion Broad.
"A maioria dos britânicos reconhece a raça, há também muitos criadores e, conseqüentemente, expressiva participação em exposições", acrescenta ela.
Nos EUA, a situação é semelhante. Na gigantesca Cat Fancier's Association - a mais representativa entidade felina norte-americana - esse esbelto gato de olhos azuis é o primeiro de pêlo curto no ranking de registros de nascimentos e o terceiro entre todas as raças, contabilizando, a cada ano, mais de 2.500 exemplares. À sua frente encontram-se somente os peludíssimos e encorpados Persa e Maine Coon.
"Ainda que alguns dos gatos peludos e grandes se destaquem, a criação do Siamês nos EUA é bastante forte", comenta a criadora do Texas, Billie Cobden, que se dedica à raça há 20 anos.
"Há centenas de criadores da raça, a participação dela em exposições é bem representativa e o público geral, via de regra, a conhece direitinho", explica Billie.
Em exposição ao exterior, em nosso país, o Siamês oficial está distante do glamour da popularidade.
Ainda que não exista no Brasil a divulgação do total geral de registros da raça nas grandes entidades felinas, os dirigentes de clubes locais atestam sua pequena criação:
"Há pouquíssimos registros de Siameses em nossa entidade; em 1999 foram inscritos apenas 17 exemplares", informa uma das diretoras do Clube Gaúcho do Gato, filiado à norte-americana The International Cat Association (Tica), Vera Zanon.
"De fato, o Siamês é muito pouco criado no Brasil", concorda a presidente da Federação Brasileira do Gato, filiada à européia World Cat Federation (WCF), Liane Vassimon, do Rio de Janeiro.
"Passam-se meses seguidos sem que um único exemplar seja registrado por nós", observa ela.
Não que o exterior não enfrente, a exemplo do Brasil, os usuais e já tão conhecidos complicadores da criação de gatos de raça, que prejudicam em especial os de pêlo curto.
A preferência por exemplares de raça bem peludões e encorpados é uma realidade mundial.
Assim como a enorme concorrência exercida pelos tão numerosos gatos sem raça, sempre doados ou vendidos a preços baixos.
E que, no caso do Siamês oficial, é ainda mais acirrada, em função da existência de sua versão extra-oficial, dotada dos mesmos atraentes olhos azuis e da mesma singular distribuição de cores porém com o físico mais rechonchudo, normalmente mais apelativo para o grande público do que o refinamento estilizado do tipo oficia.
"Aqui na Grã-Bretanha, esse Siamês rechonchudo é extremamente popular e sem dúvida mais numeroso do que o oficial", compara Marion.
"Mas isso não impede que o oficial tenha um fiel grupo de admiradores e continue garantindo um bom espaço; afinal, ele é o Siamês adotado pelo hobby de criar, que é bem estabelecido aqui", analisa Marion.
Nos EUA, ocorre o mesmo: "É certo que se não houvesse o Siamês extra-oficial, o oficial seria ainda mais representativo", analisa Billie.
"No entanto, o esbelto é o gato dos criadores, das exposições, das pessoas que sabem apreciar seu físico elegante e que optam por exemplares de raça como mascotes;
enfim, é o gato de um conjunto que, nos EUA, não é nada desprezível", avalia.
Traduzindo em uma única palavra: tradição. Este é o principal fator a reger o sucesso do Siamês lá fora. Nos EUA e na Grã-Bretanha,
a tradição em criar ou apenas ter gatos de raça é bem maior do que no Brasil.
Junte-se a isso o fato de que nesses países - em se falando de tradição - o Siamês tem status de precursor.
Ele pertence ao restrito time de raças que inauguraram a criação organizada no mundo, iniciada, no século 19, justamente na Grã-Bretanha e rapidamente adotada nos EUA.
Foi na mão dos ingleses que o Siamês oficial de hoje começou a ser moldado por meio de acasalamentos selecionados.
Logo em seguida, os norte-americanos aderiram ao trabalho de seus colonizadores.
"O Siamês é uma raça muito antiga entre nós britânicos, foi uma das primeiras a serem criadas, garantindo uma posição bastante privilegiada", comenta Marion.
"Quando se fala na história da criação organizada nos EUA, tem de se falar em Siamês", diz Billie.
"Trata-se de um dos gatos pioneiros e, sem dúvida, isso influi muito na força e na estabilidade da raça hoje", completa ela.
Fonte: www.petbrazil.com.br
Tem pelagem curta e coloração mais escura nas extremidades do corpo. O gato com pedigree é esguio, com o corpo longo e esbelto, diferente do comumente chamado de siamês no Brasil, devido a sua coloração, que é mais roliço. Seu pêlo é fino, curto e lustroso.
Possui muita energia e necessita de espaço para correr e brincar, é bastante afetivo e ciumento.
Suas pernas são longas e finas, e as traseiras são mais compridas que as dianteiras, suas patas são ovais e pequenas. É uma raça muito elegante. A temperatura quente altera sua coloração, fazendo com que as extremidades fiquem mais pálidas. Suas orelhas são grandes e a cabeça triangular.
Possui um temperamento forte e exige muita dedicação e compreensão do dono. Sua cauda é afilada.
Fonte: mypet.terra.com.br
O siamês é o príncipe dos gatos, título recebido por sua elegância de corpo e, também, pela graça de seus movimentos. Parece uma estátua do Antigo Egito, possui um olhar enigmático e profundo; é um exótico bichano. Entre os gatos de pedigree, é o mais conhecido. Sua popularidade é tão grande que é considerada a segunda raça com maior número de nascimentos ao ano, só tendo à sua frente o Persa.
Sua personalidade é incomum. Algumas características, como o miado, diferenciam-nos dos demais felinos. Além disso, são muito ligados aos seus donos, de quem, em alguns casos, chegam a ter ciúmes. Especialistas comparam seu comportamento ao dos cães, pois se afeiçoam mais aos donos do que à casa propriamente. O que não é comum, de uma maneira geral, entre os gatos.
Imponente, o Siamês chama a atenção pelo físico esbelto e pela cor dos olhos. Com reações imprevisíveis em alguns momentos, seu humor muda de acordo com os acontecimentos. Pode-se dizer que é um pet temperamental, mas, sem dúvida, muito carinhoso.
A fêmea requer cuidados especiais no cio. Os sintomas são bastante fortes e podem ser notados por todos, pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente.
É importante que ela tenha um companheiro o mais rápido possível. Um mês depois do acasalamento, suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos em seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem.
O siamês oficial tem o corpo bem longilíneo, orelhas grandes e cabeça triangular; é gato de criadores, de exposições e de pessoas que admiram sua estrutura charmosa. Já o extra-oficial é mais rechonchudo, tem orelhas pequenas e cabeça redonda. Ter um siamês em casa é sempre uma festa, pois ele é atleta, brinca, corre, salta e faz acrobacias fantásticas.
Foi na Tailândia, antigo Sião, que os ocidentais viram esses gatos pela primeira vez, os quais ficavam cuidadosamente protegidos no palácio real de Bangkok. Foram levados para a Inglaterra em 1884 e se espalharam para outras partes do mundo, chegando aos EUA na década seguinte. Nessa época, os Siameses não eram tão elegantes como os atuais.
Com o crescimento de sua popularidade, muitas pesquisas foram realizadas na Tailândia e no resto da Indochina, mas não foi possível identificar de que felino descende o Siamês , no entanto, a origem asiática foi comprovada.
Fonte: www.petfriends.com.br
O gato siamês teve sua origem na Ásia, mais precisamente no Sião, na corte de um Rei. Vindos da atual Tailândia, sabe-se que em l880, o Rei do Sião deu de presente dois casais de siameses para o Sr. Owen Gould, que os levou para Londres.
Em l890, o mesmo Rei, presenteou um americano com um dos seus siameses. Foi desta forma, que eles começaram a ser criados nos Estados Unidos e na Europa. Em l920, eles se tornaram moda e os criadores desta raça, para suprir a demanda, os acasalaram entre consangüíneos e devido a repetidos acasalamentos, houve o enfraquecimento da raça. Passaram então a serem bastante delicados quanto à saúde, chegando quase ao risco de extinção da raça.
Por isso, os criadores por medo de perdê-los, foram severos na escolha dos pares para acasalamentos. Foi assim, que surgiu o siamês oficial, soberbo, elegante, com o corpo totalmente sem gordura. Sua característica mais marcante são as zonas de coloração mais escuras: orelhas, nariz, pernas, pés e cauda, contrastando com o restante do corpo, de pelagem mais clara, com olhos amendoados, na cor safira. Sua cabeça deve ser triangular, em forma de cunha, nariz comprido, orelhas grandes e pontudas. Os pés pequenos e ovalados, com pernas longas e finas. Os seus olhos são sempre de um azul profundo, brilhante e hipnotizador, embora levemente estrábicos. Diz a lenda que o estrabismo herdado ocorreu quando lhes foi confiado a guarda de um vaso de grande valor em um templo. Por serem tão fiéis à tarefa, olharam tão fixamente para o vaso que os seus olhos ficaram numa posição insólita. O verdadeiro siamês parece uma estatueta ou esfinge viva, muito diferente do siamês “bolinha”, que nós brasileiros conhecemos, de orelhas curtas e cauda pequena, em forma de gancho.
Este siamês descrito, está longe do padrão oficial da raça e só recebe este nome popularmente, pelo fato das marcações serem idênticas ao siamês puro.
Nos Estados Unidos e Grã Bretanha o comércio de siameses é cada vez maior e eles são muito populares, enquanto que no Brasil, a criação é quase que nula.
Pouquíssimos criadores dedicam-se à raça e à sua expansão. Deixaram de criá-los por diversos motivos. Um deles bastante sério seria o preço. Não há como competir com a venda dos siameses sem pedigree. Eles são extremamente baratos, enquanto que um filhote da raça oficial tem o seu valor real, pois não é fácil criá-los, nem arranjar parceiros que não sejam parentes entre si. Sendo assim, criadores foram desestimulados do prosseguimento deste trabalho e hoje, é muito raro ver no Brasil um casal de siameses legítimos com sua ninhada.
Outro fator bastante impróprio para o prosseguimento da raça é o seu temperamento e principalmente o seu miado. Os criadores, numa forma eufemística, costumam chamá-lo de “expressivo”. O fato é que ele mia para tudo. Comunica-se o tempo todo, através de sons, exibindo diversos miados diferentes, conforme as circunstâncias. Quando estão em período de cio emitem um miado parecido com o choro de uma criança recém-nascida.
É maravilhoso ter um animal que se comunica, mas nem sempre o nosso vizinho, ou nós mesmos entendemos este linguajar em horário impróprio. Acordar à noite com sua “canção de amor”, quando está no cio, nem sempre é satisfatório. Talvez este seja um motivo em destaque para que houvesse a desistência da criação, infelizmente, porque vivemos em cidades grandes, com pouco espaço e pouco tempo. Os siameses precisam de bastante espaço, pois são elétricos, correm de um lado para o outro e são muito alegres e inteligentes.
Dotados de uma rara sensibilidade, são capazes de morrer de ciúme e saudades de seu dono. Possuem um temperamento forte, detestam serem contrariados e se isto ocorre, facilmente mostram suas garras a quem os desafiam. O siamês é ainda uma das únicas raças que aceita coleira e quando condicionado desde filhote, aceita passeios na rua com seu dono, seguindo-o como um cão.
Normalmente ele escolhe alguém da família para amar e despreza os demais membros da família. É egoísta e dificilmente aceita a presença de outros animais na casa, a não ser que tenham o mesmo tempo de "casa" que ele.
Quanto à sua alimentação, deve ser balanceada, de preferência rações apropriadas à raça e em poucas quantidades, para que se mantenha sempre elegante. Um siamês de Exposição não deve ter barriga alguma, este quesito seria desclassificatório. No entanto, um suplemento vitamínico é importante a fim de se evitar o raquitismo.
A fêmea atinge a puberdade antes das outras raças, aos 5 ou 6 meses e é comum uma ninhada numerosa, porém, como possuem uma saúde bastante frágil, qualquer golpe de vento os resfriam e pode deixar de vingar a ninhada. Para tanto, exigem donos que os amem de verdade, conhecendo seus prós e contras e que se dediquem à sobrevivência de tão bela raça, pois é considerado “o príncipe dos gatos”. As variedades clássicas de cores dos siameses são quatro: seal point, blue point, chocolate point e lilac point. A cor seal point (marrom-foca) foi e ainda é a mais difundida da raça. Nos Estados Unidos foram produzidas novas variedades, chamadas “Pêlo Curto Colourpoint”, cruzando siameses com outras raças, a fim de se obter cores variadas. Depois voltaram a acasalar siamês com siamês, em gerações subseqüentes, para que o sangue do siamês voltasse a ser o dominante.
O siamês é bastante extrovertido e adora companhia. Ter um dono companheiro que o compreenda e que lhe dê o carinho e a atenção que merece somente fará com que esta ligação “humano-animal” seja por demais saudável e prazerosa.
Sem contar poder vislumbrar sua beleza e desfrutar de toda a inteligência de que é possuidor, pois um siamês abre portas, janelas, armários e é realmente um hóspede ou parceiro, que sabe o que quer e não mede esforços para alcançar o seu objetivo. Quem tem um siamês sabe o quanto a sua presença é marcante, às vezes até bem mais do que a presença humana e tê-lo por perto significa gostar e respeitar a sua personalidade intrigante.
Fonte: pets.cosmo.com.br
Padrão Extra Oficial
Certamente o gato siamês já foi considerado como a mais popular de todas as raças. Em países como a Inglaterra, com altos níveis de especialização e longo histórico de criação, ainda conserva intacta sua antiga importância. Também se notabiliza por ser a única raça reconhecida ao primeiro olhar pela maioria das pessoas. Em sua forma de origem, como raça natural, o siamês provavelmente recebeu mais atenção dos criadores que qualquer outra. No entanto, diferente de seus incontáveis admiradores, há quem, imune ao fascínio exercido pela raça, nela não vislumbre a proverbial beleza nem mesmo sua indiscutível elegância, antes considerando com enorme estranheza a refinada estrutura do esqueleto e a extrema sinuosidade de suas linhas. Poderíamos dizer que gosto não se discute.
Por outro lado, não devemos omitir o fato de que mesmo os mais aficionados de tão aristocráticas criaturas costumam admitir que os siameses, em termos de temperamento, devido ao suposto traço comportamental exigente e ciumento, como bichinhos de estimação podem se revelar gatos bastante difíceis.
Como costuma acontecer com raças asiáticas, fatos e fantasias se misturam alternadamente à história dos gatos Siameses. Contam que o lendário Gato Real do Sião, atual Tailândia, guardava e defendia o palácio real saltando de cima dos muros com unhas e dentes afiados, assim afugentando estranhos e intrometidos. Era também um habitante dos templos mais sagrados.
Manuscritos ilustrados de Ayutthaya, antiga capital do Sião que floresceu entre 135 e 1767, mostram uma diversidade de gatos entre os quais estão incluídos os Siameses Seal Point. Tem sido sugerido que tais gatos foram cuidadosamente criados e selecionados por sua misteriosa beleza.
Nessa mesma época, no inicio do século 14, há evidencia de que exemplares menos selecionados, de tipo siamês, eram encontradiços nas ruas do Sião, vivendo, reproduzindo e entrecruzando livremente com diferentes tipos de gatos domésticos.
Ainda no século dezoito, o naturalista alemão Simon Pallas, relatou o avistamento de siameses vivendo em liberdade na Rússia Central. Não ficou claro, todavia, se os siameses russos eram de origem importada ou o resultado de alguma mutação relacionada ao gene siamês.
A história moderna da raça se inicia em 1871, quando foi descrita e ilustrada no catálogo da Primeira Exposição Nacional Britânica, no Chrystal Palace nos arredores de Londres. Depois disso, pouco se sabe, mas em 1884 o Cônsul Geral Britânico em Bangkok, Owen Gould, foi presenteado pelo rei Chulalonkorn do Sião, com um casal de siameses Seal Point imediatamente enviado para sua família na Inglaterra.
Então, pode ter acontecido que este casal, proveniente da linha de sangue real fosse superior aos siameses de 1871. Parece que o rei Chulalongkorn, que governou o Sião de 1868 a 1910, não só amava os gatos, mas cultivava o habito de presentear visitantes ilustres com as crias do gatil real.
A partir de meados da década de 1880 a popularidade do Siamês se firmou no ocidente e por volta de 1892 surgiu o primeiro standard para shows. Três aspectos deste acontecimento chamam nossa atenção. Em primeiro lugar, o uso da palavra "esbelto", para descrever o siamês, um adjetivo que se firmou de forma notável, para sempre associado a sua figura.
Em segundo, ficou estabelecido, também de forma cabal, ser a aparência do siamês a completa antítese dos outros gatos domésticos de pelo curto.
Em terceiro, uma curiosidade: o nó na cauda, comum nos siameses e hoje reconhecido como um defeito genético, era naquela época, valorizado como sinal de pureza racial, assim como o conhecido estrabismo siamês.
Esses traços já foram romanticamente explicados por contos dignos da carochinha, como o relato de que as senhoras da corte guardavam seus anéis dependurados na cauda dos gatos que então, teriam criado os nós para melhor sustentação das jóias. O estrabismo foi explicado pela suposição de que os gatos encarregados da guarda dos tesouros dos templos olhavam tão fixamente no afã de bem desempenharem a tarefa que de tanto esforço terminaram por envesgar.
Fotografias de exibição de Siameses, datadas do inicio do século vinte, mostram gatos mais robustos e com cabeças mais arredondadas, no feitio de maçãs, bem diferentes do padrão atual. É possível que fossem cruzamentos entre verdadeiros siameses e gatos comuns domésticos e que a importância do tipo Color Point predominasse sobre o próprio padrão da raça.
O primeiro campeão siamês titulado na Inglaterra se chamava Wankee e tinha um nó na cauda . Foi importado de Hong Kong e exibido em 1896. Em 1902 o clube do Gato Siamês da Inglaterra foi fundado
A raça era inteiramente baseada no Seal Point, qualquer outra cor sendo desqualificada para concursos. Dizem que ainda existe, dos doIs lados do Atlântico, quem sustente ser o Seal Point o único e verdadeiro Siamês. Diríamos que certamente o Seal Point merece ser considerado como o padrão clássico do gato siamês.
Data de 1879 o primeiro registro da existência de um siamês nos Estados Unidos.Parece que os primeiros Siameses lá introduzidos foram diretamente importados do Sião, alguns presenteados a criadores americanos visitantes, pelo mesmo rei eternamente empenhado na difusão de sua raça.
Nos primeiros anos da década de 1900, a famosa criadora americana Jane Cathgart importou Siameses da Inglaterra e da França. Foi seu acurado programa de criação que realmente colocou o gato Siamês no mapa da gatofilia americana. A Sociedade Americana do Gato Siamês (Siamesa Cat Society of America), foi fundada em 1909. Em 1920, a posse de um Siamês na América, transformou-se em verdadeiro símbolo de status social e a raça chegou a correr o perigo de ser transformada em mero acessório da moda. Como não poderia deixar de acontecer, a alta demanda provocou um excesso de criação cuja conseqüência foi o declínio do tipo padrão, problema que persistiu durante alguns anos.
Ingleses e Americanos idealmente buscam e aplaudem as mesmas qualidades esperadas de um gato siamês.
O corpo deve ser de tamanho medio, delicadamente gracioso, longo e esbelto, bem musculado mas com ossatura fina. A linha dos ombros e dos quadris devem manter um contorno corporal tubular. Os membros posteriores são ligeiramente mais longos que os dianteiros. O pescoço é longo e fino e as patas são ovais, pequenas e graciosas. A cauda deve ser longa, tipo chibata, estreita e afinando rigorosamente até a ponta. Nós na cauda são assinalados como falta
A cabeça é uma cunha claramente alongada, de tamanho médio, a ponta das orelhas e a do nariz formando um triangulo perfeito.Não deve haver bochechas, whisker break, ou depressão no nariz.
As Orelhas são muito grandes, pontudas, colocadas de lado, bem largas na base, dando continuidade as linhas da cunha.
Os olhos são de tamanha médio, amendoados, inclinados em direção ao nariz. Todas as variedades devem apresentar o impressionante tom de azul celebrizado pelo standard.
O estrabismo, que já foi valorizado como uma marca registrada da raça, hoje é considerado como falta.
manto do Siamês é curto, fino, com brilho natural e bem deitado junto ao corpo.
A cor das variedades é definida pela cor das pontas (A máscara, as orelhas, parte inferior dos membros, pés e cauda), que devem contrastar nitidamente com a cor do corpo, mais clara porém de tonalidade complementar, ligeiramente mais sombreada no dorso e nas laterais. A máscara deve cobrir toda a face, mas não ultrapassar o alto da cabeça.
O gene siamês é sensível à temperatura, razão pela qual produz maior pigmentação ao ser exposto ao frio.
Em conseqüência deste fato, correspondendo às áreas mais frias do corpo, as pontas se apresentam mais intensamente coloridas. Isto também significa que o corpo dos siameses tende a escurecer em climas mais frios.
Não devemos escolher um gato siamês como animal de estimação a menos que estejamos preparados para gastar uma boa parte de nosso tempo em cuidados e atenção. A combinação do temperamento exigente e possessivo com sua alta inteligência faz dele um gato bastante trabalhoso.
O siamês possui linguagem desenvolvida, com grande variedade de miados e gritos para uso em diferentes ocasiões e os emprega para conseguir atenção.
Apesar de sua possante vocalização, detesta ruídos altos e gritos produzidos por outros.Também não gosta de ser deixado só ou ignorado e alguns deles desconfiam de pessoas estranhas.Não devemos esperar que sejam amistosos a prima vista.
Sujeitos ás freqüentes mudanças de humor próprias de sua natureza sensitiva, seu comportamento é pouco previsível. Ao escolher um dono a ele se apega firmemente, demonstrando muito ciúme e aborrecimento diante das atenções dispensadas a outros gatos ou pessoas. Relatos sobre manifestações de agressividade nas circunstancias descritas não são incomuns.
Fonte: www.fbgbrasil.com
Padrão Oficial
Uma das primeiras raças a chegar ao Brasil, de enorme popularidade, cativa pelos seus belos olhos azuis, tipo exótico e natureza amável.
Originária do Sião, atual Tailândia, a raça foi durante séculos criada e protegida dentro de templos.
Exemplares da raça eram dados como presente a visitantes ilustres pela família imperial do Sião, dessa forma aos poucos foi sendo introduzido em outros países.
Só no século 19 começou a surgir em exposições na Inglaterra e no início do séc. 20 na América.
A "voz" do siamês é legendária e ele gosta de conversar, assim como estar sempre junto ao seu dono. São afetivos, mas podem ser agressivos se provocados.
Variam individualmente seu temperamento, mas no geral podem ser vivazes, inteligentes e sexualmente precoces, ativos, ágeis, gostando de subir sobre os móveis.
Existe o Siamês oficial, de corpo bem longilíneo, orelhas grandes e cabeça triangular, e o não oficial do tipo mais encorpado, de orelhas pequenas e cabeça redonda, tão comumente visto por nós.
Aparentemente o tipo extra-oficial tem a preferência do grande público, que o prefere ao refinamento estilizado do tipo oficial.
A forma tradicional do siamês é a "máscara de foca" (seal-point), pontas castanho-escuras contrastando com o corpo castanho-claro.
Outras cores incluem "pontas chocolate" e "pontas azuis".
Uma coloração rara são os "pontas lilazes", onde o pêlo corporal é branco-glacial com pontas acinzentadas. Ultimamente novas cores se desenvolveram.
As pontas escurecem com a idade, portanto siameses jovens apresentam pontas mais claras.
Fonte: www.becodosgatos.com.br
Origem: Tailândia Perfil: Afetivo Tipo de Pêlo: Curto Tamanho: Médio Peso Mínimo: 03 Kg - Peso Máximo: 04 Kg Temperamento: Dependente Nível de Atividade: Alto Idade: média de 12 anos
Símbolo da elegância, graças ao seu porte esbelto e cores em degradé, o Siamês é uma das raças de pêlo curto de maior sucesso nos Estados Unidos e na Inglaterra. O Siamês é um gato bastante afetuoso e ciumento, sendo famoso por seu temperamento impertinente, possuindo reações imprevisíveis em certos momentos.
No Brasil, estes gatos não têm tanta popularidade, mesmo que ainda não exista a divulgação do total de registros de raças nas entidades felinas, os dirigentes de clubes locais confirmam sua pequena criação. Existem complicadores para o crescimento da criação de gatos de pêlo curto, entre eles a grande preferência da pessoas por exemplares de pêlo longo e encorpados.
Outro obstáculo é a enorme concorrência dos gatos sem raça, sempre doados ou vendidos a preços baixos. No caso do Siamês, essa concorrência é ainda mais acirrada, pois existe uma versão "extra-oficial", que possui os mesmos atraentes olhos azuis e a mesma singular distribuição de cores, mas com o porte físico mais rechonchudo, o que normalmente é mais apelativo para o grande público do que o refinamento do oficial.
O Siamês possui o corpo magro, de porte mediano, sendo que seus membros posteriores são longos e finos, levemente mais altos que os anteriores, ambos com pés pequenos e ovais. Sua cabeça possui forma de um triângulo perfeito, sendo larga na altura dos olhos e menor na ponta, na direção do queixo, possuindo contornos delicados. Os olhos são oblíquos e inclinados na direção do focinho, sempre azuis, brilhantes e levemente estrábicos (voltados em direção do focinho). Sua pelagem é curta, aderente ao corpo e de textura fina, porém densa e brilhante.
A característica mais marcante do Siamês é o contraste da cor de sua pelagem com as zonas de coloração mais escuras, que cobrem as orelhas, máscara, pernas, pés e cauda. Estas partes do corpo de outra cor são chamadas de pontos. Existem algumas variações clássicas das cores do siamês, entre elas tem-se o ponto azul, ponto chocolate e o ponto lilás. A cauda deste gato é objeto de várias discussões, mas a descrição oficial de algumas entidades diz que ela deve ser longa, fina e pontiaguda na extremidade.
Existe uma lenda a respeito do levíssimo estrabismo dos Siamêses. Ela explica que este se deve ao fato de seus criadores confiarem aos gatos a guarda de um vaso de grande valor em um templo. Para cumprir esta tarefa, os gatos olhavam para o vaso tão fixamente, que seus olhos acabaram ficando nesta posição.
O Siamês é bastante afetivo e ciumento, sendo famoso por seu temperamento impertinente, possuindo reações imprevisíveis em alguns momentos. Ele pode mudar de humor de um dia para outro. Bastante carinhoso com o dono, esse apego pode ser tão grande, que o gato chega a ter ciúmes de outros animais ou pessoas da família, podendo ainda mostrar uma explícita indiferença aos outros membros da família. Muito comunicativo, ele mia para tudo, vive miando.
Esses gatos usam uma linguagem só com o dono, pois emitem miados diferentes, com significados distintos. Além disso, quando chegam ao período do cio, eles emitem miados e uivos bastante incomuns, que podem se assemelhar ao som de uma criança recém-nascida.
Por mais que viva com prazer em um apartamento, esta raça possui muita energia e necessita de espaço para correr e brincar. Vivendo em apartamentos, às vezes, para queimar sua energia, ficam pulando de um móvel para outro, correndo por todo o apartamento.
O ideal para um Siamês seria ter um jardim cercado, ou um espaço ao ar livre para que ele pudesse se movimentar livremente. Além disso, a raça é uma das poucas que aceita a imposição da coleira, podendo dessa forma, ser levado para passear ou viajar tranqüilamente.
Foram feitas várias pesquisas na Tailândia e no resto da Indochina, para se tentar identificar de qual felino da região, o Siamês seria descendente. Entretanto, não foi possível identificá-lo, mas sabe-se com certeza que sua origem é asiática.
A Biblioteca Nacional da Tailândia possui uma coletânea de manuscritos, onde antigas gravuras do século XIV mostram gatos, semelhantes ao Siamês. Devido à pelagem tigrada destas figuras, característica dos felinos selvagens, acredita-se que a origem desta raça sejam os gatos selvagens. Sabe-se que por volta de 1880, o rei do Sião, território que hoje é a Tailândia, ofereceu dois casais de Siamêses a um cônsul inglês, que os levou para Londres onde fizeram muito sucesso.
Por volta de 1890, os Siamêses chegaram aos EUA. Acredita-se que estes também tenham sido presentes do rei do Sião a um amigo norte-americano. O Siamês pertence ao time de raças que inauguraram a criação organizada no mundo, iniciada no século XIX, na Inglaterra e no EUA, sendo os ingleses que começaram a moldar o padrão do Siamês que conhecemos hoje.
Para manter a beleza do Siamês é necessário fazer uma escovação diária, com uma escova média a fim de retirar resíduos de poeira e pêlos mortos, que são bastante comuns no período da troca de pêlos.
Além disso, esta raça deve ser alimentada com rações balanceadas, sendo que isto deve ser observado atentamente, pois no caso dos gatos de forma geral, tem-se de ficar atento para o uso de boas rações no intuito de se evitar o aparecimento de cálculos urinários, promovidos por rações de baixa qualidade. Além disso, uma alimentação adequada fará com que seu gato cresça saudável e com uma pelagem lisa e brilhante.
O dono deve estar atento e realizar consultas regulares ao médico veterinário.
Fonte: www.caoeciavet.hpg.ig.com.br
O siamês é por muitos chamado de "o príncipe dos gatos", título conquistado por sua elegância de corpo e, também, pela graça de seus movimentos. Entre os gatos de pedigree, é o mais conhecido. Assemelha-se a uma estátua do Antigo Egito, possui um olhar enigmático e profundo; é um exótico bichano. Sua popularidade é tão grande que é considerada a segunda raça com maior número de nascimentos ao ano, só tendo à sua frente o Persa.
Sua personalidade é incomum. Algumas características, como o miado, diferenciam-nos dos demais felinos. Além disso, são muito ligados aos seus donos, de quem, em alguns casos, chegam a ter ciúmes. Especialistas comparam seu comportamento ao dos cães, pois se afeiçoam mais aos donos do que à casa propriamente. O que não é comum, de uma maneira geral, entre os gatos.
Imponente, o Siamês chama a atenção pelo físico esbelto e pela cor dos olhos. Com reações imprevisíveis em alguns momentos, seu humor muda de acordo com os acontecimentos. Pode-se dizer que é um pet temperamental, mas, sem dúvida, muito carinhoso.
A fêmea requer cuidados especiais no cio. Os sintomas são bastante fortes e podem ser notados por todos, pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente.
É importante que ela tenha um companheiro o mais rápido possível. Um mês depois do acasalamento, suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos em seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem.
O siamês oficial tem o corpo bem longilíneo, orelhas grandes e cabeça triangular; é gato de criadores, de exposições e de pessoas que admiram sua estrutura charmosa. Já o extra-oficial é mais rechonchudo, tem orelhas pequenas e cabeça redonda. Ter um siamês em casa é sempre uma festa, pois ele é atleta, brinca, corre, salta e faz acrobacias fantásticas.
Foi na Tailândia, antigo Sião, que os ocidentais viram esses gatos pela primeira vez, os quais ficavam cuidadosamente protegidos no palácio real de Bangkok. Foram levados para a Inglaterra em 1884 e se espalharam para outras partes do mundo, chegando aos EUA na década seguinte. Nessa época, os Siameses não eram tão elegantes como os atuais.
Com o crescimento de sua popularidade, muitas pesquisas foram realizadas na Tailândia e no resto da Indochina, mas não foi possível identificar de que felino descende o Siamês , no entanto, a origem asiática foi comprovada.
Fonte: www.osgatos.com.br
Uma característica marcante nesta raça é a sua cor branca. Talvez o mais antigo dos gatos, o Siamês tem tamanho médio, é esbelto, refinado, elegante, magro, mas musculoso. Os machos são proporcionalmente maiores do que as fêmeas. É um gato gracioso, uma distinta combinação de ossos finos e músculos. É resistente, tem excelente condição física e não é gordo.
Os olhos são amendoados, de tamanho médio. A pelagem é curta e sedosa, muito macia e predominantemente branca. É um gato inteligente, curioso e de natureza amável.
Fonte: www.guiaderacas.com.br
Tamanho médio,longilíneo.Tipo oriental ,esbelto,elegante,flexível e bem musculoso.Peso:2,5 a 5,5 Kg
De tamanho médio,inscrito num triângulo formado pelas linhas retas que vão do nariz até o topo das orelhas.
Visto de perfil,ligeiramente convexo.
Planas e cheias no macho.Nariz:Direito,sem quebras.
Fino
Firme,em linha com a ponta do nariz.
Grandes,largas na base,e bem espaçadas,pontiagudas no prolongamento dos lados do triângulo.
De tamanho médio ,em forma de amêndoas,de tipo oriental,colocados em ângulo.,cor azul intenso.
Longo,fino,gracioso,ligeiramente arqueado.
Comprido,esbelto,tubular.Ombros e ancas de mesma largura..Ossatura:Fina,com musculatura firme.
Longas,finas.Pés:Pequenos,ovais.
Longa e fina,estreita na base,afinando em uma ponta.
Pelo é curto,fino,cerrado,sedoso,brilhante,deitado no corpo.Quase não ha subpêlo.A côr do manto divide-se pigmentado nas extremidades do corpo-face(mascara),orelhas,patas e cauda.Deve haver um contraste nítido entre as áreas mais escuras e o resto do corpo.
È o mais extrovertido dos nossos gatos domésticos.É vulcânico,imprevisível.Não é plácido ,nem calmo.
Olhos muito pálidos,Defeitos de cauda aparente.Pelagem imperfeita.Olhos de qualquer cor que não o azul .Manchas brancas nos pontos exceto nos particolores.Manchas nítidas no ventre.
Fonte: www.clubedogato.com.br
Esta raça é representada de um manuscrito datado de 1350 proveniente de Aythia, então capital do Sião, a Tailândia de hoje. Deve-se igualmente assinalar que o naturalista alemão Pallas descreveu no começo do século XIX, gatos brancos com extremidades escuras na Ásia Central.
No Sião, era reservado a família real e cuidadosamente mantido no palácio real. Contudo, dois Siameses, de origem desconhecida, foram apresentados com sucesso no Crystal Palace de Londres em 1871.
Em 1884, Sir Owen Gould, cônsul da Inglaterra em Bangkok, obteve o casal Pho e Mia que trouxe de volta a seu país e de quem sua irmã, Sra. Vely, tomou conta. Do casamento dos dois, nasceram os primeiros campeões coroados em 1885. No mesmo ano, Auguste Pavie, diplomata, trouxe também dois exemplares de Bangkok para a França. Tinham sido oferecidos ao Jardim de Plantes por M. Paire, ministro residente da França no Sião. Ainda em Paris, em 1893, M. Oustalet, professor no Museu de História Natural, redigiu um comunicado referente aos gatos do Sião, Trazidos pela cunhada do presidente Carmot.
O primeiro padrão foi estabelecido pela G.C.C.F. em 1892.O primeiro clube da raça, o Siamese Cat Club, foi criado na Inglaterra em 1901. O Siamês real, começava uma bela carreira.
O Siamês, Príncipe dos Gatos, é talvez o mais extrovertido dos nossos gatos domésticos. De um temperamento vulcânico, ou seja, imprevisível , dotado de um caráter muito afinado, pode ser excessivo em tudo. Não é plácido, nem calmo. É perfeito para quem pretende uma presença verdadeira. É hipersensível e muito emotivo, adora companhia, não suportando a indiferença.
Cabeça de tamanho médio, inscrita num triângulo formado pelas linhas retas que vão do nariz até o topo das orelhas. Crânio visto de perfil, ligeiramente convexo. Bochechas planas mas bochechas cheias autorizadas nos machos adultos. Focinho fino. Nariz direito, sem quebra. Ausência de pinch. Queixo firme, em linha reta com a ponta do nariz.
Orelhas grandes, largas na base, bem espaçadas, pontiagudas, no prolongamento dos lados do triângulo. Olhos de tamanho médio, em forma de amêndoas, de tipo oriental, colocados em ângulo. Cor azul mais intenso possível. Pescoço longo, fino e gracioso, ligeiramente arqueado.
Corpo comprido, esbelto, tubular. Ombros e ancas de mesma largura. Ossatura fina. Musculatura firme. Patas longas e finas. Ossatura e musculatura fina. Pés pequenos, ovais. Cauda longa, fina, estreita na base, afinando em uma ponta.
Pelo Curto, fino, sedoso e brilhante, deitado ao corpo. Quase não a sub pelo. cor : manto pigmentado nas extremidades do corpo, face, orelhas, membros e cauda.
A cor destas áreas mais escuras devem ser o mais uniforme possível. Deve haver um contraste muito nítido entre a cor das pontas e a cor do corpo. Todos são color point. Os Siameses nascem brancos.
A partir do 5º dia, os pontos começam a se marcar. as áreas mais frias do corpo adquirem cor, é por isso que um Siamês que vive o inverno fora de casa será mais escuro que um que vive em casa. A coloração definitiva se firma entre doze e quinze meses de idade. Alem disso, com a idade ele vai se tornando mais escuro.
Fonte: www.clubebrasileirodogato.com.br
Gato siamês é uma raça de gato, considerada nobre em muitos países.
Os Siameses são originais do antigo Sião, hoje Tailândia. Os criadores os modelaram de um gato robusto e forte para o gato magro e delicado que é hoje. Na Tailândia (antigo Sião), que os ocidentais viram esses gatos pela primeira vez. Eles ficavam cuidadosamente protegidos no palácio real de Bangkok. Foram levados para a Inglaterra em 1884 e daí se espalharam para outras partes do mundo.
Curta e aderente ao corpo, textura fina, mas densa e brilhante.
As cores podem variar da seguinte forma:
Corpo: branco (enquanto crias), branco sujo ou mesmo creme.
Extremidades: castanho muito escuro (quase preto), cor de chocolate, e raramente azul (acinzentado) ou lilás (acinzentado).
As características mais marcantes são as zonas de coloração mais escura, que cobrem a máscara, orelhas, pernas, patas, cauda e no saco escrotal (no caso de ser um macho). Essas zonas, também chamadas de "pontas", "marcações", "marcas" ou "sinais" e são identificadas com o termo inglês adotado universalmente: points ou colourpoints. A cor do point contrasta com a do resto do corpo que é branco ou sombreado.
As cores mais escuras resultam de uma mutação numa enzima, a tirosinase, envolvida na produção de melanina. Esta enzima mutada é sensível à temperatura, o que quer dizer que só é activa nas zonas mais frias (por norma as extremidades) ficando essas áreas escuras porque só é produzida a melanina nessas regiões. Mais recentemente têm sido apresentadas outras variações.
Longilíneo, de porte médio, com membros posteriores longos e finos, levemente mais altos do que os anteriores; pés pequenos e ovais; musculatura forte; movimentos elegantíssimos, até arrogantes.
O gato siamês moderno deve ter a cabeça em forma de triângulo perfeito - larga na altura dos olhos e menor na ponta, na direção do queixo, com contornos delicados; pescoço alongado; orelhas de base larga terminadas em ponta; nariz longo e recto como uma continuação da fronte.
Oblíquos em forma de amêndoa, inclinados na direcção do nariz. Olhos de cor azul.
Já houve quem afirmasse que a cauda curta era sinal de pureza asiática, e outros que diziam tratar-se de uma degeneração ou mesmo um defeito. A descrição oficial das entidades dos EUA é: "longa, fina, em forma de fuso, pontiaguda na extremidade".
Segundo uma outra lenda, a curva da cauda é atribuída às princesas do Sião, que confiavam os próprios anéis aos gatos. Essas jóias eram enfiadas nas caudas dos siameses. Assim, para evitar que caíssem, desenvolveu-se a famosa curvatura da cauda.
É um gato de psicologia complexa, freqüentemente imprevisível em suas reações. De um dia para outro, suas maneiras de amar, brincar ou conceber a vida podem mudar radicalmente. Todavia, é um animal extraordinário, vivaz, exuberante, corajoso, domesticável, invejoso, intrometido, bastante amável e arisco.
Principalmente, no período dos cios, emite miados e uivos pouco graciosos, semelhantes aos de uma criança recém-nascida. A elegância do corpo e a graça dos movimentos conquistaram para o siamês o título de "príncipe dos gatos" (por Fernand Méry), mas é o miado forte e a personalidade incomum que realmente o distinguem. Em relação ao dono, ele se comporta mais como um cão do que como um gato - pode passear atado numa coleira e chega a exibir o comportamento típico de "ir buscar". É fiel, ciumento mas adora ser acariciado, especialmente na zona do pescoço. Mas, como todo gato, ele às vezes age de modo estranho, num instante é capaz de passar da maior frieza às mais vibrantes expressões de afecto.
A fêmea requer cuidados especiais. No cio, ela fica quase histérica. Pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente. Ela deve acasalar mais cedo possível. Um mês depois do acasalamento, as suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos no seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem.
Em geral, concede o seu total afecto a um só membro da família, demonstrando até indiferença pelos outros. Separado do dono, seria capaz de morrer, mostrando uma (quase) total dependência dele. Considerando-se seu comportamento hipersensível, deve ser tratado com doçura. Quando adulto, dificilmente tolera a presença de outros gatos jovens, apesar de não faltarem os casos de boa convivência. É importante ressaltar que o Siamês e o Persa são as raças mais procuradas para gatos de companhia.
Um gato-siamês em seu ambiente doméstico
Ambiente
Vive com prazer num apartamento, mas sonha com a liberdade e tenta, com perserverança e algum desespero, conquistá-la. Por esse motivo, frequentemente se descontrola, fazendo saltar as unhas ou pulando de um móvel para o outro. Precisa queimar as suas energias; portanto, se não existir um jardim cercado, será necessário deixá-lo livre para correr por toda a casa. Deve ser vigiado, sobretudo no “período dos amores”, porque manifestará tendência em fugir especialmente se houver uma fêmea nas redondezas.
Escovação quotidiana da pelagem. É necessária uma escova de dureza média, que possa tirar os resíduos e a poeira, mas sobretudo os chamados "pêlos mortos", bastante numerosos no período da muda. Posteriormente uma escova mais macia para alisar a pelagem e mantê-la espectacular.
Gatinho Siamês
Reprodução
A fêmea atinge a puberdade antes das outras raças. Com cinco meses tem o primeiro cio e corre o risco de ficar prenhe. As ninhadas, quase sempre numerosas, apresentam filhotes quase brancos, sendo que a cor se desenvolverá, escurecendo, gradualmente, durante a infância. Apesar de adoecer mais facilmente do que as outras raças, o siamês, normalmente, tem vida longa, podendo chegar aos quinze anos e, às vezes, até aos vinte.
É uma das pouquíssimas raças que aceitam a imposição da coleira, como o cão. Com isso, pode ser comodamente levado para passear pela rua ou em viagem, se acostumado desde cedo.
Saúde ruim, obstruções nasais, má formação da parte inferior do focinho que é curto, bochechas largas, cabeça com predominância excessiva de marrom, membros fracos, robustez ou magreza excessiva, manchas no ventre ou olhos de cor que não seja azul e estrabismo excessivo, cauda curta em forma de gancho, pés brancos.
Fonte: pt.wikipedia.org
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