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PASTOR ALEMÃO
PASTOR ALEMÃO

PASTOR ALEMÃO 

Pastor Alemão

Origem e história da raça

Origem e história da raça
Dentro dessa seleção inicial, os cães de pastoreio que configuraram o atual pastor-alemão foram principalmente os antigos pastores de Württemberg e da Turíngia, raças hoje extintas. É provável que antigas raças de pastores-alemães de Hesse e da Baviera também tenham contribuído, com menor influência.

Características físicas

É um cão de tamanho grande, muito parecido com um lobo, o seu corpo é alargado e forte com uma altura que geralmente ronda os 65 cm. A cabeça tem uma forma triangular e as orelhas caracterizam-se por serem firmes. O seu corpo é normalmente atlético com músculos definidos. O seu pêlo é meio comprido, normalmente de cores escuras como o cinzento, preto ou castanho e a sua cauda é comprida. O Pastor Alemão também é conhecido como o cão pastor. O seu carácter é afável, alegre e obediente. É uma raça fácil de ensinar, valente e leal. De resto é uma das raças mais utilizadas como cão policia e como cão guia.
A sua forma de ser permite ser amigo das crianças. É um cão seguro de si mesmo com instinto de protecção. Adapta-se a todo o tipo de situações e condições climáticas, é uma das raças de cães mais  inteligente, equilibrado e trabalhador.

 PASTOR ALEMÃO BRANCO

ALBINO? É comum ouvir-se essa pergunta. Mas NÃO! NÃO É ALBINO! A cor branca é comum em diversas raças de cães, bem como em mamíferos, por exemplo, o urso polar e o lobo ártico. Albinismo é uma doença que se evidencia pela completa intolerância ao sol, olhos cor de sangue, focinhos e lábios despigmentados, cor de carne, pele translúcida.

Já o Pastor Alemão Branco é bem adaptado ao trabalho ao sol : há inúmeros excelentes cães espalhados pelo norte do país, em locais de forte insolação. A raça é cor branca que é o extremo de uma série de cores, que inclui o champanhe, o amarelo, o amendoado, o laranja e mesmo o marrom. Estas cores, principalmente o champanhe e o amarelo, são bastante comuns e caracterizam um desvio em relação ao padrão da raça, que diz, basicamente, que quanto mais branco melhor.
O pastor alemão branco é criado mundialmente como raça, não contando, entretanto, com o reconhecimento oficial de várias entidades de peso, entre as quais a FCI. O cão é mais usualmente conhecido como pastor alemão branco, nomenclatura esta que expressa a sua origem do ponto de vista genético. Criadores do mundo estão buscando reconhecimento internacional deste cão como raça. As notícias que chegam apontam para um reconhecimento próximo, o qual talvez implique em mudança de nome da raça, talvez para pastor branco ou pastor canadense. Isto, contudo, não altera o fato de que estes cães brancos são originados unicamente do pastor alemão.
Certos endereços da Internet citam a cor branca como limitante ao trabalho de pastoreio do pastor alemão e que seria este o motivo de sua desclassificação. Entretanto, desde a época da Roma antiga, diversos documentos identificam a preferência de muitos pastores de ovelhas por cães brancos porque estes podiam ser facilmente diferenciados de lobos, principalmente a noite, e porque podiam ficar camuflados em meio às ovelhas pegando os lobos de surpresa.

A raça pastor alemão conforme concebida por Stephanitz, não apresentava restrição quanto à cor do pelo. Seu propósito era um cão de serviço para atender à humanidade. Segundo Stephanitz, utilidade é o verdadeiro critério de beleza", "a cor do cão não tem significado para sua capacidade de trabalho", disse Stephanitz:"Se o cão é bom, sua cor não pode ser ruim".
A fêmea pastora alemã branca Blanka von Riedekenburg foi filha de Hette Uckmark, sieger alemão em 1909 e Flora Berkenmeyer, considerada a melhor reprodutora da época. O filho de Blanka, Erich von Grefenwerth foi Sieger alemão em 1920, Grande Campeão da SV e Grande Campeão nos Estados Unidos. Ele foi considerado o grande padreador da época. A foto de Blanka constava da primeira edição do livro de Stephanitz.
Durante os 15 primeiros anos da raça pastor alemão, 30 cães consolidaram-se como pilares da raça. Pesquisas recentes demonstraram que 18 destes produziram descendentes brancos e os 12 restantes foram descendentes de cães que passaram a cor branca.
Fica evidente que o pastor alemão branco integrou a fundação da raça pastor alemão e participou de seus primeiros anos. Winifred Geison Strickland, no seu livro de 1974, "The German Shepherd Today", bem como outros autores, indica que nos anos 30 muitos membros do partido nazista integravam a SV, interferindo nas ações da entidade. Ameaçaram Max von Stephanitz de reclusão a um campo de concentração caso ele não colaborasse. Finalmente ele foi destituído e faleceu um ano após, em 1936.
No pós-guerra, iniciou-se campanha sistemática para erradicação da variedade branca da raça pastor alemão, alegando-se erroneamente, que fossem albinos degenerados, associados geneticamente a albinismo, surdez, cegueira, esterilidade, epilepsia, displasia coxo-femoral, desbotamento de cores e perda de vigor físico. Atrocidades foram cometidas fanaticamente buscando a dizimação do pastor alemão branco. Nesta época a SV passou a negar pedigree aos pastores alemães brancos.
Em 1968, seguindo a orientação da SV, o American Kennel Club (AKC) aprovou a desqualificação da variedade branca de qualquer exposição de pastores alemães. Apesar disto, até hoje emite pedigrees para filhotes brancos bastando que seus pais sejam de raça pura. Foi o único caso na história da AKC de desqualificação baseada apenas na cor. O pastor alemão branco ainda compete em provas de adestramento nos Estados Unidos. O Canadian Kennel Club resistiu às pressões e não desqualificou o pastor alemão branco.

Cientistas, em diversos experimentos, demonstraram não haver associação entre a cor branca do pastor alemão e nenhuma das doenças a eles atribuídas.

A exclusão do pastor alemão branco pode ter sido um erro irreversível. Algumas das características que o capitão Max von Stephanitz encontrou em seu primeiro cão podem ter sido perdidas por conta da discriminação.

O pastor alemão branco é um cão muito inteligente, equilibrado, de muito bom convívio social, companheiro das crianças. Stanley Coren em seu livro "A Inteligência dos Cães" torna claro ser o pastor alemão o cão de guarda mais inteligente que existe. São cães capazes de discernir visitantes de invasores, com os quais são intransigentes. O pastor alemão branco ainda está pouco trabalhado no Brasil a nível de adestramento. Nos Estados Unidos há e já houve diversos pastores alemães brancos campeões em provas de adestramento.

 

 

PASTOR ALEMÃO BRANCO

O Pastor Alemão Branco é criado mundialmente como uma variedade de raça, não contando, entretanto, com o reconhecimento oficial de várias entidades de peso, entre as quais a FCI (Federação Cinológica Internacional). Criadores de todo o mundo estão buscando reconhecimento internacional deste cão como raça.
Acredita-se que o reconhecimento esteja próximo, e talvez implique na mudança de nome da raça, talvez para Pastor Branco ou Pastor Canadense. Isto, contudo, não altera o fato de que estes cães brancos são originados unicamente do Pastor Alemão. A raça Pastor Alemão, conforme concebida por Stephanitz - o primeiro criador da raça -, não apresentava restrição quanto à cor do pêlo. Pesquisas recentes demonstraram que mais da metade dos primeiros Pastores Alemães produziram descendentes brancos.
Assim, fica evidente que o Pastor Alemão Branco integrou a fundação da raça Pastor Alemão e participou de seus primeiros anos. No pós-guerra, iniciou-se campanha sistemática para erradicação da variedade branca da raça Pastor Alemão, alegando-se erroneamente que seus exemplares eram associados geneticamente ao albinismo, apresentando surdez, cegueira, esterilidade, epilepsia, displasia coxo-femural, desbotamento de cores e perda de vigor físico.
Nesta época a SV (Verein für Deutsche Schäferhund), ou Clube do Pastor Alemão, passou a negar pedigree aos Pastores Alemães Brancos. Em 1968, seguindo a orientação da SV, o AKC (American Kennel Club) aprovou a desqualificação da variedade branca de qualquer exposição de pastores alemães. Foi o único caso na história da AKC de desqualificação baseada apenas na cor.

PASTOR BRANCO

Desenvolvimento da raça Pastor Alemão

O Dr. M. B. Willis no seu livro "The German Shepherd - Its History, Developmente and Genetics" de 1977, informa que um dos primeiros cães do tipo Pastor Alemão que se tem registro era branco.
Chamava-se Greif, foi apresentado na exposição em Hannover em 1882 e de novo em 1887. Joseph Schwabacher no seu livro "The Popular Alsacian"de 1922 cita que Greif, nascido em 1879, acasalou-se com Lotte, tendo como filha a fêmea Lene. Lene foi acasalada com Kastor dando origem a Hektor Linksrhein. Em 3 de abril de 1899, Hektor foi comprado em Karlsruhe durante uma exposição por Max von Stephanitz, capitão da cavalaria do exército alemão. Hektor era um cão flexível, potente, de grande resistência, firmeza e inteligência.
Stephanitz rebatizou o cão com o nome de Horand von Grafath. Horand (Hektor) correspondia ao ideal cinófilo de seu dono: "Utilidade e Inteligência", sob o qual fundou a SV (Verein für Deutsche Schäferhund ou Clube do Pastor Alemão), que tornou-se posteriormente o maior clube cinófilo do mundo, dedicado a uma só raça. Horand von Grafath, um cão pastor alemão amarelo e cinza, semelhante a um lobo, neto do pastor alemão branco Greif, é o registro número 1 no livro da SV.

 

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